sexta-feira, 23 de maio de 2014

MAIS UMA VIDA É CEIFADA NO ZOOLÓGICO DE BELO HORIZONTE / MG

A girafa mãe, (Giraffa camelopardalis capensis) de nome Zola, do Zoológico de Belo Horizonte, o qual tem sido destaque nos noticiários trágicos, apareceu morta no domingo (18/05), de forma prematura.

Como sempre, a administração logo se pronunciou dizendo que não existia explicação, já que a girafa de 17 anos estava saudável, mais tarde começaram as diversas versões: um edema pulmonar agudo, uma parada cardíaca, etc e assim por diante. Mais nunca aparece de fato a causa verdadeira das mortes dos animais, que já foram diversos dentre lobos, tigres, elefante, símios e agora a girafa. O caso mais famoso foi o do Gorila Idi Amim que morreu em 2012, já no ano passado sua companheira Kifta também teve um fim inexplicável.

Ora, ora será que este Zoológico está sendo bem administrado, senhor Prefeito Marcio Lacerda? Os animais estão tendo o devido respeito? Será que não estão passando por um problema psíquico?

Só pela a atitude de um chimpanzé que jogou uma pedra contra um pai e seu bebê nos braços, podemos perceber que os animais estão estressados psicologicamente, A administração do zoológico para tirar o peso dos seus ombros logo se pronunciou dizendo que a atitude do Chimpanzé era estapafúrdia que é luta de poder entre chimpanzé pai e filho. O caso não é de rir, mais da vontade.
Como diz Dr. Pedro Ynterian, Presidente do Projeto GAP Internacional, “Investiguem a parte psíquica dos animais ai talvez encontrem a resposta do que esta ocorrendo com os animais, Um Zoológico que não se importa com o nível de estresse dos seus animais, permitindo que uma Maratona Internacional cruze suas dependências, qualquer conseqüência se pode esperar sobre o estado emocional dos animais que lá vivem naquele campo de concentração, como o qualifica o Movimento Mineiro pelos Direitos Animais.”
Agora ficamos a imaginar, até quando o Ministério Público curador do Meio Ambiente de Minas Gerais vão ficar assistindo de camarote estas terríveis mortes?

Tem a palavra MP. 

sábado, 24 de novembro de 2012

TARTARUGAS GIGANTES DE GALÁPAGOS PODE SER RESGATADA DA EXTINÇÃO


Uma espécie de tartaruga-gigante das ilhas Galápagos pode ser resgatada da extinção apesar da morte, neste ano, do seu último espécime, conhecido como "George Solitário", que havia se tornado uma atração turística e um ícone dos preservacionistas.
O material genético da espécie de George, que foi em grande parte exterminada nos anos 1800 por piratas e baleeiros que consumiam sua carne, sobrevive em tartarugas de espécies aparentadas das ilhas, e os cientistas acham que seria possível trazer a espécie original de volta.
Um estudo do Parque Nacional de Galápagos e da Universidade Yale mostrou que pelo menos 17 tartarugas da ilha Isabela são descendentes da espécie de George, a "Chelonoidis abingdonii".
"O estudo mostrou que entre a população de tartarugas que vive no vulcão Wolf há 17 indivíduos que têm traços genéticos de tartarugas que viveram na ilha de Pinta, de onde George Solitário provinha", disse o diretor do parque, Edwin Naula, à Reuters.
George tinha idade estimada em 100 anos e durante décadas os cientistas tentaram sem sucesso que ele se reproduzisse.
Pesquisadores acreditam que algumas tartarugas de Pinta, que fica cerca de mil quilômetros a oeste do Equador continental, tenham sido despejadas por marinheiros a caminho de Isabela, outra ilha das Galápagos, e que lá os animais teriam cruzado com espécies locais.
Naula disse que, revertendo esse processo, seria possível cruzar tartarugas com os traços genéticos da espécie "Chelonoidis abingdonii" e que em duas ou três gerações seria possível obter as autênticas tartarugas de Pinta.
"Poderíamos iniciar um processo longo e complexo, que levaria entre 100 e 150 anos", disse ele.

fonte: Yahoo Noticias

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Após denúncia, ossada de animais é encontrada em campus no RS


Vídeo exibido pelo Jornal Nacional mostra sacrifício de animais em 2008.
Novo inquérito será aberto para investigar ossada achada no campus.

Um dia depois de as imagens do sacrifício de animais registradas em um hospital veterinário da Ulbra serem exibidas no Jornal Nacional, representantes da universidade registraram ocorrência da descoberta de uma ossada no campus de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Um novo inquérito será aberto sobre o caso, já que a ossada parece ser recente, segundo a polícia. As mortes ocorreram em 2008 e são investigadas pelo Ministério Público, pela Polícia Civil e pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul.
O advogado Ricardo Medeiros e diretora do hospital, Cristina Zaffari, estiveram na 3ª Delegacia de Canoas na manhã desta terça-feira (20) e entregaram fotos. "Acreditamos que este material foi plantado no local para incriminar a universidade", disse o advogado ao G1. A polícia enviará uma equipe até o campus para conferir a denúncia. Segundo a delegada Sabrina Deffenti, que investiga o caso, um representante do Ministério Público descobriu a ossada em local indicado pelo ex-funcionário do hospital que gravou as imagens dos sacrifícios de 2008 em seu telefone celular.
"Hoje pela manhã nos chegou a informação do secretário de diligências do MP, de que na ossada havia animais recentemente descartados no local. Não acredito que este material tenha sido implantado no local, até porque essa diligência do MP não era conhecida e foi realizada na tarde de segunda-feira (19)", explicou a delegada ao G1. As denúncias foram exibidas com exclusividade na noite de segunda. No novo inquérito, também será investigado se houve crime ambiental no descarte dos animais.


Nas imagens, os animais aparecem recebendo injeções de uma substância chamada T61, usada em eutanásia de bichos. Depois de receber a dose, os animais agonizam por vários minutos. Um deles, que aparece nas imagens, é imobilizado antes de ser sacrificado. Depois, ainda leva chutes de um funcionário do hospital antes da aplicação da nova dose da substância. Algumas injeções foram aplicadas por funcionários da limpeza, o que é proibido por lei.
 Em um telefonema gravado, uma professora conversa com um destes funcionários para tratar do sacrifício de Faísca, um vira-lata que era mascote dos alunos do curso de Veterinária da universidade.
Segundo o funcionário que gravou a conversa, a voz é da professora Carla Koeche, que em 2008 era vice-diretora do hospital. Ela nega envolvimento no caso. “Nenhum desses sacrifícios, essas eutanásias, foram realizados com alguma deliberação, com alguma autorização de algum diretor, de alguma chefia de dentro do hospital veterinário”, diz a veterinária.
Além de Carla, foram indiciados a diretora do curso de Veterinária da época, Norma Rodrigues, e um professor da faculdade, Carlos Petrucci. Atualmente, Norma é vice-presidente do Sindicato dos Médicos Veterinários do Rio Grande do Sul (Simvet). Ela diz que não sabia que os animais eram mortos. “Nós tinhamos toda uma atitude em relação ao bem-estar dos animais. Então era impossível que dentro de um projeto, um programa desses, tivesse isso aí”, alega.
Petrucci era membro do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul (CRMV-RS), mas foi afastado esta semana por causa das investigações. Ele também nega participação.
Autores dos vídeos, os funcionários João Cláudio Arce da Silva e Enéas Wink também foram indiciados. João Cláudio alega que recebeu ordens dos dirigentes do Hospital para exterminar com os cães. Winck não foi localizado pela reportagem. Todos os acusados vão responder apenas pelo crime de formação de quadrilha. A pena é de até três anos de prisão. Por maus-tratros eles não podem mais ser julgados porque o crime, cometido em 2008, já prescreveu.
Para a polícia, o motivo do sacrifício foi a grande quantidade de cães na instituição, mas ainda não se sabe quantos foram mortos. “Em função do grande numero existente dentro daquela insituição e em função do barulho que causavam, enfim, era determinado o sacrificio dos mesmos”, explica a delegada.
A Ulbra afirma que só soube do caso este ano porque os funcionários envolvidos ajuizaram uma ação trabalhista contra a instituição e anexaram o vídeo como prova de um suposto “desvio de função”. “A palavra que pode ser dita é repugnância. E essa repugnância então ensejou essas duas denúncias, tanto ao Conselho de Ética quanto ao Ministério Público, para verificar se a autoria e os fatos sao verídicos e dar os encaminhamentos penais devidos a cada um dos que cabem receber punição por aquilo que fizeram”, afirma o assessor jurídico da Ulbra Jonas Dietrich, que denunciou o caso ao Conselho de Medicina Veterinária e ao Ministério Público.
Todos os envolvidos não trabalham mais na universidade.

Fonte: Portal G1

Ambientalistas lançam SOS em defesa dos animais marinhos


RIO - Sessenta por cento das cerca de cinco mil tartarugas marinhas que são encontradas mortas por ano no litoral do Estado do Rio são vítimas do lixo, principalmente sacos e copos plásticos. A preservação desses animais, vítimas da sujeira no mar e da pesca predatória, é o alvo do SOS Peró/Conchas. O evento será realizado neste sábado, a partir das 10h, ao longo dos sete quilômetros das praias do Peró e das Conchas, em Cabo Frio, na Região dos Lagos.
O local é um dos trechos do litoral fluminense mais vulnerável à pesca predatória feita por embarcações do sul do país. O evento também tem o objetivo de conscientizar os banhistas a não deixarem lixo na areia das praias.
A ação voluntária, que conta com o apoio da Secretaria estadual do Ambiente, vai reunir surfistas, ambientalistas e amigos das praias do Peró/Conchas, protegidas pelo Parque Estadual da Costa do Sol. O lixo coletado nas praias será catalogado e pesado pelos voluntários, nos moldes da ação internacional Clean Up The World (Dia Mundial da Limpeza das Praias), apoiado pela ONU.
- Todo o pessoal da Secretaria do Ambiente, em especial as equipes do Inea que trabalham no Parque da Costa do Sol, estarão empenhados no evento. É nossa obrigação - disse o Secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc.
Segundo o surfista Marcelo Valente, apenas no ano passado o grupo Ondas do Peró catalogou 378 pinguins encontrados, vivos e mortos, nas praias do Peró e Conchas. Um deles morreu sufocado por uma tampa de creme dental na garganta.
- Também encontramos tartarugas, atobás e outros animais vítimas do lixo que é jogado no mar. O problema se agrava no verão, quando aumenta o movimento nas praias - alertou Valente.
O pesquisador Salvatori Siciliano, do Grupo de Estudos de Mamíferos Marinhos da Região dos Lagos (Gemm-Lagos), ligado à Fiocruz, lamentou a falta de um centro de reabilitação de animais marinhos no Estado do Rio. Ele sugeriu que ações como a deste sábado sejam realizadas em outras praias do litoral fluminense:
- Estes movimentos são extremamente importantes porque chamam a atenção para o problema. As pessoas precisam saber o que está acontecendo nas nossas praias. O descarte de lixo no mar é um crime contra a natureza. Anualmente, cerca de cinco mil tartarugas, além de atobás, fragatas e pinguins morrem porque ingerem o lixo espalhado no mar ou são vítimas da pesca predatória feita por grandes embarcações que vêm de outros estados para pescarem no litoral da Região dos Lagos, que é altamente piscoso - disse o biólogo marinho.
Os organizadores do SOS Peró/Conchas pedem aos voluntários que usem camisas brancas. Outras informações na comunidade "Ondas do Peró" no Facebook ou através do telefone (21) 7126-1800.
Fonte: Agencia O Globo

sexta-feira, 8 de junho de 2012

HELENO MAIA VAI INVESTIGAR MORTE DO GORILA IDI AMIM


Idi Amin era o único gorila macho na América Latina e morreu em março, aos 37 anos, no zoológico de Belo Horizonte, administrado pela Fundação Zoobotânica da cidade, em 7 de março. O animal passava por um procedimento médico de rotina quando faleceu, mas um laudo estava previsto para sair em 30 dias para explicar a causa do falecimento. A falta do documento até agora fez o ambientalista Heleno Maia pedir na Justiça sua divulgação. "Eu solicitei cópia do laudo por várias vezes e até hoje não tive acesso (...) então, chegou um momento que eu dei um basta. A situação agora é recorrer ao judiciário", diz Maia.

Maia afirma que entra com o pedido nesta terça, Dia Mundial do Meio Ambiente. O ambientalista afirma que conversou com 12 veterinários e que acredita que a morte pode ter sido causada por tranquilizantes administrados durante o procedimento de rotina, mas, para ter certeza, precisa ter acesso ao laudo. Maia afirma ainda que o animal não era velho e que um gorila pode viver até os 70 anos.

No dia da morte, a Fundação Zoobotânica afirmou que o animal vinha sendo tratado de um ferimento recente em um dos braços e que estava melhorando aos poucos. No entanto, nas semanas anteriores, outras doenças crônicas - como insuficiência renal e osteoartrite - complicaram o quadro de saúde do animal, que passou a sofrer de anemia e desidratação. "Devido à idade avançada e à ação conjunta destas enfermidades, seu estado clínico se agravou gradativamente nas últimas semanas, não apresentando resposta clínica satisfatória ao tratamento intensivo realizado", disse a fundação em nota.

A instituição divulgou nota na segunda-feira sobre a morte do animal. "A Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte informa que o laudo de necropsia do Gorila Idi foi finalizado e a conclusão da causa mortis foi de insuficiência renal crônica associada a poliartrite crônica-ativa, confirmando a suspeita clínica informada anteriormente. O laudo foi elaborado pela equipe de Médicos Veterinários da FZB-BH e do Setor de Patologia da Escola de Veterinária da UFMG, onde foram realizados todos os exames complementares", diz a instituição. Quanto ao laudo completo, a fundação afirma que é um documento interno e por isso não divulgou.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Pelo Avanço da Proteção Penal ao Meio Ambiente e aos Animais


Está em discussão a reforma do Código Penal Brasileiro e há notícias de que o projeto poderá encampar a Lei dos Crimes Ambientais. Noticia-se também, que as condutas hoje previstas como crime seriam transformadas em meras infrações administrativas.
Tendo em vista as profundas alterações que essas noticiadas modificações poderão acarretar, expressamos nossa preocupação com o risco de que, nessa revisão legislativa, sejam perdidas as conquistas da Lei da Vida, promulgada há mais de uma década e considerada um avanço brasileiro.
Nossa sociedade tem-se revoltado diante da violência contra os animais e seu meio, cobrando penalização ainda maior para tais atos delituosos. Manifestações recentes, com a presença de milhares de pessoas, confirmam a exigência de que a lei contemple os animais de forma mais efetiva, penalizando mais gravemente as condutas cruéis praticadas contra eles.
Portanto, qualquer que seja o caminho a ser adotado por nossos legisladores, a sociedade brasileira espera, além da manutenção das infrações penais já definidas na lei especial, sejam apenadas mais gravemente as condutas contrárias aos bens ambientais, inclusive aquelas atentatórias contra a vida e a integridade dos animais domésticos, domesticados, silvestres e em rota migratória.
Confiantes no país e nas decisões fundamentadas na responsabilidade de nossos representantes estamos todos unidos no repúdio a qualquer modificação legislativa que permita ou tolere o mínimo retrocesso no sistema de punição em vigor, como relegar a meras infrações administrativas as condutas já previstas como crimes ambientais.
A lei é o melhor instrumento de defesa dos animais e da natureza como um todo. Sem esse instrumento, toda a estrutura judicial e de proteção não poderá atuar suficientemente para impedir a impunidade. Um retrocesso intolerável!

Movimento Nacional de Proteção e Defesa Animal


conheça o movimento clique no link abaixo:
http://www.crueldadenuncamais.com.br/

Instituto Heleno Maia - Proteção Animal

domingo, 11 de março de 2012

ENFIM LIVRE IDI AMIM

Morreu na última quarta feira (07/03) no Zoológico de Belo Horizonte o Gorila IDI AMIM o único da espécie na América do Sul, Idi morreu aos 39 anos de idade, nasceu supostamente em 1973 em meio a floresta tropical africana, foi retirado do seio de sua familia após poucos dias de seu nascimento e levado ao Zoológico Francês Saint-Jean Cap-Ferrat, ainda garoto com apenas 02 anos de idade foi transferido para Belo Horizonte onde viveu solitariamente até a morte, Indi chegou a capital mineira no ano de 1975 acompanhado pela fêmea da mesma espécie DADA  que morrera dois anos após (1978) vítima de infecção generalizada, seis anos depois (1984) chega uma nova fêmea CLEÓPATRA para ficar em companhia de Idi, mais a alegria para o cidadão honorário de BH durou pouco, em apenas 14 dias morre Cleópatra vitima de diarreia e grave desidratação, assim Idi seguiu sua vida solitária até o ano de 2011 quando o grande gorila das planícies assim denominado sua espécie, porém vivia num fosso longe das planícies, recebeu mais duas fêmeas Kifta de 11 anos e Imbi de 10 anos, vindas da Inglaterra, mais uma vez a alegria durou pouco, apenas sete meses, mais desta vez foi Idi Amim que nos deixou, vítima de Parada Cardiorrespiratória que ocorreu logo após o idoso primata receber uma anestesia com tranquilizantes. O procedimento foi feito para que os veterinários pudessem aplicar soro e realizar exames de sangue e de urina no gorila.  
Fico a imaginar será que o homem ainda não percebeu que somos nós mesmos que estamos acabando com as espécies criada por Deus? O Grande Gorila da Planícies não merecia ser retirado de seu habitat, do seio de seus familiares, porque levá-lo para tão longe dos seus familiares? e ainda para viver solitariamente num fosso, a ciência nos conta que os gorilas são animais sociáveis e que vivem em grupos de 5 a 30 indivíduos, formado por um macho dominante, fêmea e filhotes de várias idades, porque o trouxeram para viver solitariamente por tantos anos?

DESABAFO:

Quando liguei a TV e vi o noticiário de plantão da Rede Globo noticiando a morte do único gorila da América do Sul, fui aos prantos, Meu Deus, como dói em mim a morte de um animal. Logo me veio a memória, ainda que pese o título de Cidadão Honorário Belorizontino concedido a este gorila que só teve desgosto naquela cidade, aprisionado  solitariamente num fosso por mais de três décadas, longe de suas espécies, familiares e do habitat natural. Um cidadão honorário que não saiu de sua jaula nem sequer para receber o diploma, nunca viu uma rua daquela cidade. Seu olhar as vezes demonstrava orgulho, mas não era exatamente, veio da Africa contra sua vontade, as vezes, Idi Amim se comportava com nobreza. Porque não? com 39 anos, seria um rei numa floresta tropical do centro da África. E nós aqui cobrando de um possível Rei, palhaçadas sobre um velho pneu, num pequeno e cercado espaço. E ainda como se não bastasse, demos a ele o nome de um sanguinário ditador, que nada tinha de nobre e cortêz. Idi Amim usava os olhos para nos perguntar: "O que fiz para ser aprisionado?" "Acha que sou feliz aqui?" "Porque me tiraram do seio da minha mãe tão cedo?" Idi Amim usava seus fortes urros para dizer a nós: "Me levem embora daqui, quero ir para meu habitat natural, por favor... não quero mais viver solitário aqui..."
IDI AMIM está enfim, livre do fosso, da curiosidade geral e da nossa ilusão de que deixaria um herdeiro para viver eternamente na clausura, ele vai agora para diante de Deus e viver livre eternamente.

Vai com Deus Idi, SEJA LIVRE PARA SEMPRE NO PARAÍSO...


Escrevi esta minha opinião com uma dor profunda no coração, por várias vezes a emoção tomou conta de mim. Acho que meu amor pelos animais é incondicional.

É o que eu tinha a dizer.

Heleno Maia - Presidente do Instituto Heleno Maia  em 11/03/2012.